Sabem o que é cair literalmente na água? Pois vivenciei muitas quedas e posso dizer nada boas. Já falei sobre a queda do barquinho aqui pertro da chácara com meu primo e irmão Mário Lesniowski, em que fiquei debaixo dele e o Mário desesperado por fora tentando me achar, ou no entender dele, salvar. Perdi um chinelo canoa nunca encontrado.
Outra vez foi quando estávamos navegando pela Ilha do Mel e, na volta, ao encostar no barranco do terreno do pescador Pedro, eis que minha mulher Cristina, querendo descer do Sussu Mouche (um barco com motor de centro que tínhamos por um tempo), e não vendo que ele desencostava da terra, caiu na água e se machucou. Até hoje ela fala que ali devem ter sido iniciadas suas dores nas costas. Foi feio, culpa nossa de não ter prendido devidamente o Sussu Mouche.
E também uma queda minha, do Alexandre Sermann, e as crianças da época, o filho Cassiano e o afilhado Luciano, quando tentávamos mover o barquinho nauta nas águas de Guaratuba. Não lembro se Alessandra e Priscila estavam junto., acho que estavam. Ao ligar o motor, o nauta rodopiou numas ondas e todos foram jogados na água. Problema é que o nauta rabeou e a hélice atingiu as costas do Cassiano. Foi uma gritaria de susto e de dor dele. E nossa também pelo que ocorreu.
Numa das idas nossas, com o concunhado Alex e nossos filhos, levávamos uma espingarda de pressão para brincar com eles. E assim aconteceu quando fomos à Itapoá. Na volta, perto de um riacho, eis que avistamos uns patos e de forma irresponsável atiramos num deles. O Luciano chorava quando tentamos fazer isso, não querendo que o abatêssemos. Recordo que a ave não tinha morrido, apenas fizemos brincadeiras depois, quando servimos alguma refeição com galinha, afirmando ao Luciano que aquilo era um pedaço do pato que ´matamos´. Penso que criamos um trauma permanente no Luciano com relação a comer aves…