As Torres de Babel

No decorrer dessa quase longa vivência, aprendi, ou desaprendi, vocês podem avaliar, que a vida em sociedade é uma difícil caminhada, dependendo de sua formação, dos seus estudos ou mesmo dos exemplos seus ou dos outros.

Imaginemos viver em paz e harmonia com os seus vizinhos, seja em sua casa, em seu prédio. Suas atitudes e as deles deveriam, sempre, seguir a frase de que meus direitos e deveres terminam quando começam os seus, e vice-versa. Na realidade, para muitos, isso inexiste. Basta avaliar os acontecimentos numa reunião ou assembléia para decidir assuntos e temas de interesse coletivo.

Para início de avaliação, é comum o interessado fugir de sua responsabilidade, ou seja, ir à assembléia para debater e decidir sobre o interesse seu e por extensão coletivo. Num condomínio qualquer, seja de 40 ou de 200 unidades, se conseguirem reunir mais de 10 por cento já é uma grande vitória. E, quando convocadas e realizadas, as assembleias são tumultuadas e cheias de barulhos que afetam a tranquilidade e a harmonia desejadas pela maioria absoluta. E esta maioria, infelizmente, não comparece…

O desinteresse de muitos para resolver seus próprios assuntos é de assustar, sua omissão mostra que viver em comunidade hoje em dia ressalta a impessoalidade cada vez maior, parecendo que as pessoas se fecham em seus próprios casulos, em suas cavernas. E acham que pagar as taxas condominiais já é muito. O resto que se rale, que o síndico do momento resolva, ele ganha para isso, sentenciam!

Cumprir regulamentos e normas é para os outros. Quando o síndico emite advertências ou multas regulamentares e convencionais, as pessoas arroladas se acham inocentes e chegam a não as receber, alegando prepotências e perseguições. Leis, para estes, são para outros, eles não.

Tenho pensado que o mundo está mudado, ou mudando, não para melhor, com cidadãos conscientes se omitindo de suas responsabilidades e seus deveres. E tenho torcido para que a consciência brote na mente de todos e os faça agir pelo seu próprio bem.

Corrijam-me, por favor, se eu estiver errado nessas colocações…

  1. M Tereza disse:

    Penso que você , infelizmente, está certo. A humanidade às vezes decepciona.

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