Como Torrar o Nosso Dinheiro

Vocês já perceberam que o serviço público costuma torrar o nosso dinheiro e nem justifica isso. Primeiro, os recursos públicos custam muito caro para os contribuintes. Você compra uma bala, um doce ou qualquer outra coisa e ali está embutido um valor que vai para os cofres públicos., Mesmo nas coisas básicas, há imposto, seja feijão, arroz e carne. Descaradamente, quando o gestor público usa o dinheiro que arrecada, fala e divulga que isso é investimento…

Nada isso é verdade: investir é buscar alguém ou alguma fonte que aplica o dinheiro em busca de algum benefício. O que se faz é usar o dinheiro e retornar à população contribuinte o dinheiro que foi empregado pelo seu bolso.

Comecemos com as fatídicas lombadas nas ruas, se são eletrônicas não haveria necessidade de colocar saliências de diversos tamanhos nas esquinas ou nos meios das artérias. Finalidade é fazer motoristas diminuírem suas velocidades. Quando há muitas, a impressão é de que ali não haveria atropelamentos e acidentes. Vãs ilusões! Os há às pencas. Pedestres não usam as faixas demarcadas, por vezes motoristas dão a vez a eles. Uma hora, a Prefeitura resolve retirar lombadas e meses depois as recoloca, numa demonstração de que o dinheiro público é para ser torrado ao humor do administrador.

Abrem-se loteamentos a granel, entrega-se casas aos mutuários, passa-se um asfaltinho anti-pó na frente dessas casas e se esquece de calçadas na frente delas. Resta aos pedestres andar nas pistas, sempre sujeitos e atropelamentos. Para o gestor público isso parece normal. Casas em invasões não possuem esgoto e jogam gorduras e dejetos em direção às ruas… Gestor nada vê e nada faz contra isso.

São pitacos de hoje para aceitar uma vida considerada urbana, quando a luz da Copel estás num pisca-pisca danado, sem consolo algum. Sem internet, a chuva que cai e as goteiras aparecem.

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