Vocês conhecem os redutores de velocidade, mas saibam que originalmente eles se chamavam quebra-molas. Sim, como a qualidade das molas de tempos atrás não era tão boa, qualquer carro que, desavisadamente, passava por eles lá se ia mais um cliente para a oficina. Os carros modernos são dotados, agora, de molas praticamente inquebráveis.
Mas, os quebra-molas viraram verdadeiras obras de arte dos executivos de governos, na tentativa de acabar com atropelamentos, acidentes e, como se esperava e se espera, diminuir a velocidade nas artérias públicas.
Curioso é que esses quebra-molas, dependendo dos ´artistas´, têm vários tamanhos. Uns, com bicos, altos. Outros, médios e até pequenos como que avisam os motoristas a andar mais devagar. Há os longos, permitindo que pedestres tenham a preferência de passagem, nem sempre atendidas pelos condutores. Há lombadas nada sinalizadas e você passa sustos com freadas ou reclamos dos seus passageiros. E há lombadas medidas eletronicamente, poucas como alerta e muitas para arrecadar nosso vil metal.
Problema maior é o excesso deles nas ruas ou estradas. Para se chegar em Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná, por exemplo, em 17 quilômetros desde Praia de Leste, existem 31 lombadas, ou seja, uma a cada 550 metros! Você leva 45 minutos para ir de Curitiba até a Praia de Leste e outros 40 minutos para chegar em Pontal. Ao invés de fazerem acostamentos adequados no trajeto, as autoridades penalizam os motoristas para evitarem atropelar pedestres e ciclistas.
O atual prefeito de Araucária, no início de sua gestão, também achava excessivo o número de quebra-molas nas suas da cidade e mandou acabar com mais de 50% deles. Foi um esperneio total de moradores e comerciantes e logo em seguida retornou com as lombadas, num custo de retirar e recolocar saindo do bolso do contribuinte…
Sei, vocês devem achar que estou sem nada a fazer e escrevo essas linhas para infieirar temas, mas um pouco de cultura inútil talvez preencha nosso tempo e busque algum interesse de continuar a vida. Em dia que nem chove e nem faz Sol.